Além de tudo o que já foi dito no corpo do texto principal de nosso relato analítico, bem como em alguns hiperlinks desse relato, remetemos o leitor interessado num maior esclarecimento acerca do uso que fizemos do termo indisciplinar, no contexto da PROVA CAMPINAS 2010, às seguintes referências: (MIGUEL, 2015), (MIGUEL & VILELA & MOURA, 2010), (MIGUEL & VILELA & MOURA, 2012)(MOITA LOPES, 2006); (PENNYCOOK, 2006). Como assinala Miguel, na primeira dessas referências, “o termo indisciplinar havia chegado a nós através do seu uso por parte do linguista brasileiro Luiz Paulo da Moita Lopes, em um livro por ele organizado com o título “Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar”, no qual ele usa o termo indisciplina para significar mais do que um mero ato de transgressão de fronteiras de campos disciplinares. Esse mais consiste em uma ruptura qualitativa com “o modo de ver” disciplinar e que tenta romper com uma concepção objetivista e cientificista de racionalidade, que vê os processos de mobilização de conhecimento como a -históricos, descorporificados e insensíveis à heterogeneidade, fragmentação e mutabilidade do sujeito social, bem como a questões de ética e de poder (MOITA LOPES, 2006, p. 27).Testar os efeitos do modo de ver disciplinar foi o desejo indisciplinar que orientou a produção da PROVA CAMPINAS 2010”.

Educação Conectada
Círculo de Cultura da Coordenadoria Setorial de Formação/ CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional "Prof. Milton de Almeida Santos"